5 de abr. de 2010

PC do B e PSB contrários ao chapão na proporcional.

Paixão Barbosa

Para se constatar como é difícil esta discussão sobre a composição da chapa proporcional no âmbito da base aliada do governo estadual (leia aqui o post “O que dificulta chapão é a sobrevivência política“) basta ver que no mesmo dia, duas figuras importantes do processo eleitoral divergem frontalmente. Logo pela manhã, a deputada federal Lídice da Matta, presidente regional do PSB, garantiu que a posição do seu partido é em favor da formação do “chapão”, com todos s candidatos dos sete partidos da base aliada disputando os votos de uma só coligação.
Possível candidata a Senado na chapa majoritária de Jaques Wagner, Lídice declarou, em entrevista ao site Bahia Notícias:“Em coligação proporcional não existe amizade, afeto, ou qualquer outra coisa que não a aritmética. O PSB não vai ser prejudicado de forma nenhuma”… “Uma coisa é o governador conduzir a chapa majoritária, outra é a proporcional. No máximo ele pode oferecer uma aliança com seu próprio partido, o PT. Ele nuca falou sobre isso (proporcional). Se o PT aceitar a decisão de coligar com o PR, é uma decisão do PT”. Ela falou isto para negar que esteja negociando a formação de uma chapa proporcional com o PR, como desejam os petistas.
Na tarde desta segunda-feira, em pronunciamento na Assembleia Legislativa, líder do PCdoB, deputado Álvaro Gomes, foi enfático ao dizer que seu partido é contra a formação do “chapão” porque isto impediria que as legendas de esquerda elegessem bancadas fortes (ele revela, assim, o quanto teme a concorrência com os candidatos do PP e do PR).
Não acredito que haja uma solução capaz de reproduzir “negócio de mineiro”, aquela que agrada ás duas partes. Vai sair ranger de dentes nesta história.
Fonte: Atarde

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